Nos últimos anos, o mercado de trabalho passou por mudanças profundas. O trabalho remoto ganhou força em um ritmo acelerado, tornou-se viável em diversas áreas e mostrou que muitas atividades podiam ser realizadas fora do escritório.
Agora, observamos outro movimento crescente: a adoção de modelos híbridos.
Mais do que uma substituição, essa transição reflete ajustes internos, novas expectativas de colaboradores e necessidades específicas de cada organização.
Entender esse cenário é essencial para o RH, que atua diretamente na adaptação, comunicação e estruturação desses formatos.
Por que muitas empresas estão revendo o modelo remoto?
Diversas pesquisas e análises do mercado indicam que as empresas passaram a avaliar fatores como:
• tipo de atividade desempenhada por cada equipe
• necessidade de alinhamentos mais complexos
• ferramentas e infraestrutura disponíveis
• expectativas de colaboradores sobre flexibilidade e conexão com colegas
• impacto em processos de onboarding, cultura e integração
Esses elementos influenciam diretamente na escolha do modelo. Por isso, a transição não é universal. Cada empresa define o que faz sentido para sua realidade operacional.
O crescimento do modelo híbrido
O trabalho híbrido passou a ser visto como uma alternativa flexível, permitindo que parte das atividades aconteça presencialmente e parte remotamente.
Ele ganhou espaço não como regra absoluta, mas como resposta às diferentes combinações de necessidades: colaboração, autonomia, concentração, rotina e integração.
A adoção do híbrido varia bastante entre setores, portes de empresa e políticas internas.
Algumas organizações definem dias fixos de presencial. Outras deixam livre escolha.
E outras ainda adotam modelos sob demanda, conforme projeto ou fase do time.
O que essa mudança significa para o RH
A transição para o híbrido amplia a atuação do RH em vários pontos estratégicos:
• Políticas claras de funcionamento
Definir expectativas, horários, combinações de dias e critérios transparentes.
• Cultura organizacional consistente
Manter a identidade da empresa, independentemente de onde as pessoas estejam trabalhando.
• Comunicação interna estruturada
Evitar informações desencontradas e garantir que todos recebam o mesmo nível de alinhamento.
• Revisão de benefícios
Oferecer soluções que funcionem tanto no presencial quanto no remoto, com maior flexibilidade.
• Apoio às lideranças
Líderes precisam de orientação para gerir times distribuídos, acompanhar entregas e manter engajamento.
• Experiência do colaborador
Garantir que onboarding, integração e desenvolvimento aconteçam de forma fluida nos dois ambientes.
Desafios comuns da transição
• sincronização entre dias remotos e presenciais
• excesso de reuniões ou agendas mal distribuídas
• adaptação de colaboradores que iniciaram suas carreiras de forma remota
• necessidade de atualizar políticas internas e fluxos de comunicação
Entender esses desafios ajuda o RH a criar processos mais equilibrados.
Em resumo
A entrada do trabalho híbrido não significa o fim do remoto, mas uma reorganização das práticas para atender às necessidades de cada empresa e de cada equipe.
Essa transição mostra que o futuro do trabalho é flexível e que modelos podem (e devem) ser ajustados conforme contextos e estratégias.
Para o RH, o papel é apoiar essa evolução de forma clara, transparente e estruturada, garantindo que pessoas e equipes tenham uma experiência consistente, seja no escritório ou em casa.
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