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Benefícios Corporativos

Home office, horário flexível e escala 4x3: a nova realidade?

Estamos vivendo o começo de uma nova realidade ou um delírio de uma utopia do mundo corporativo? Debatemos sobre o tema nesse post!

Com o avanço da COVID-19 anos atrás, muitas empresas adotaram o home office como modelo de trabalho para manter a atividade enquanto protegiam a saúde dos funcionários, que conseguiam evitar o contágio em transportes públicos e locais com grande concentração de pessoas.

A vacina chegou, o tempo foi passando e a vida ao nosso redor voltou a ser mais flexível. A relação que não passou despercebida pelos gestores foi entre a ausência de encontros presenciais e as entregas, que continuaram sendo feitas. 

O resultado foi uma grande revolução no mundo corporativo: o home office se tornou, cada vez mais, um modelo não só adotado pelas empresas, mas o preferido por parte dos trabalhadores.

Home office foi o pontapé para mais flexibilidade 

O começo de uma discussão que ganhou grandes proporções em todo o Brasil e no mundo, abriu espaço para a conversa sobre flexibilidade no ambiente de trabalho. Se o home office era impraticável, por qualquer que fosse a razão, uma alternativa foi o modelo híbrido. 

É o que dizem os dados

Uma pesquisa feita pela Robert Half com quase 400 entrevistados, em 2024, mostrou que 77% dos profissionais participantes preferem o esquema de trabalho híbrido, seguido por 17% que escolheram o home office como ideal e 6% o presencial. 

Horário flexível foi o segundo passo

A produtividade não é medida pelas horas trabalhadas, mas pela qualidade da entrega. Essa foi uma das premissas que tomou os holofotes para as empresas oferecerem uma carga horária determinada apenas em quantidade semanal ou diária, mas sem horários fixos. 

A possibilidade de trabalhar quando você quiser, desde que as entregas continuem sendo concluídas, foi mesclada com os diversos modelos de trabalho, mantendo o foco na qualidade de vida dos funcionários mesmo em encontros presenciais. 

O debate resultou em uma nova proposta

A jornada 4x3.

Essa é a mais recente discussão sobre o tópico, e provavelmente, a que gera mais opiniões contrárias. 

As dúvidas sobre a possibilidade da execução da ideia na realidade do mercado brasileiro são levantadas de um lado, enquanto o outro defende que a semana de quatro dias úteis é uma solução eficaz, e que uma maior organização nas tarefas e prazos curtos não seriam um problema.

Um terceiro lado ainda levanta a consequência de dias mais sobrecarregados, anulando a vantagem de um dia a mais de descanso. 

E quando achamos que encontraríamos outra possibilidade…

O modelo presencial voltou

No mesmo estudo feito pela Robert Half, a pesquisa mostra que 35% das empresas voltaram a adotar o modelo 100% presencial nos últimos dois anos. Grandes marcas, como Google e Amazon, se posicionaram favoráveis à volta ao escritório, e esse movimento gerou grande barulho nas redes sociais, especialmente no LinkedIn.

Enquanto isso, na realidade de profissionais de determinados setores, a conversa gira em torno de aceitar propostas de trabalhos presenciais apenas em último caso, isso sem considerarmos quem está disposto a investir em novas oportunidades de emprego que ofereçam um modelo mais flexível.

Entre os principais motivos citados pelas empresas que apoiam essa decisão, de acordo com o G1, estão: 

  1. Insegurança sobre a produtividade com quem trabalha fora do escritório;
  2. Excesso de reuniões que seriam resolvidas presencialmente;
  3. Dificuldade em acompanhar a adaptação de iniciantes na empresa;
  4. Dificuldade com a liderança.

Planejamento, maturidade e perfil dos funcionários também apareceram como problemas para as organizações. 

O que podemos esperar para o futuro?

Talvez não haja apenas uma resposta certa se considerarmos que só no Brasil são mais de 20 milhões de empresas ativas, e que empresas são feitas de pessoas, e pessoas possuem necessidades e costumes diferentes uma das outras. A resposta deve ser sempre analisada no contexto, sem medo de experimentar novos métodos que se ajustem às reais necessidades de cada empresa e colaboradores que fazem ela acontecer.

Temos uma única certeza: enquanto o foco continuar em oferecer maior qualidade de vida com formas mais flexíveis de equilibrar a vida no trabalho, estaremos no caminho certo.

Dica: uma outra ótima maneira de manter a produtividade e aumentar a satisfação dos colaboradores é oferecer pacote multibenefícios… e quando o assunto é benefício, a Alymente é a resposta que você procura.

Em resumo

Qual o cenário atual de modelos de trabalho do mundo corporativo? 

O discurso de qualidade de vida ganha espaços cada vez maiores, abrindo debates para modelos híbridos e remotos, que são a preferência da maioria dos trabalhadores. Entretanto, a escolha da volta para o escritório de grandes empresas tem despertado o interesse de outras em retomar o modelo presencial para assegurar a produtividade e alinhamentos mais ágeis. 

Marina Lira
Publicitária e head de marketing da Alymente, dedica-se a criar conteúdos valiosos sobre gente e gestão e as novidades do mundo dos benefícios corporativos.